MARXISMO REVOLUCIONÁRIO, TROTSKYSMO,
E QUESTÕES ATUAIS DA REVOLUÇÃO
SOCIALISTA INTERNACIONALISTA
TEXTOS DE GRAMSCI - FIEL APOLOGISTA DE
STALIN E ENGENHOSO ESCUDEIRO DO CONCILIACIONISMO DE CLASSES -,
EM SUA LUTA SEM QUARTEL CONTRA TROTSKY E
A REVOLUÇÃO PERMANENTE :
EDIÇÃO SIMULTÂNEA ELABORADA LITTERATIM DO ITALIANO PARA O PORTUGUÊS,
ESPECIALMENTE DIRIGIDA CONTRA O
GRAMISCISMO CATEDRÁTICO DAS UNIVERSIDADES BURGUESAS LUSITANAE LINGUAE
Guerra Manobrada ou Frontal e Guerra de
Posição :
Contra a Teoria da Revolução Permanente
de Trotsky que Pode Ser Comparada Àquela dos Sindicalistas Franceses sobre a Greve
Geral
e Depende Também Parcialmente da Teoria
do Espontaneísmo
de Rosa Luxemburgo
ANTONIO GRAMSCI[1]
Concepção e Organização Portau Schmidt von
Köln
Compilação e Tradução Asturig Emil von
München
Março de 2004 emilvonmuenchen@web.de
Voltar ao Índice Geral http://www.scientific-socialism.de/GramsciStalinTrotskyCapa.htm
[Guerra di posizione e guerra manovrata o frontale.] … La teoria del Bronstein può essere paragonata a quella
di certi sindacalisti francesi sullo sciopero generale e alla teoria di Rosa
nell’opuscolo tradotto da Alessandri :
[Guerra de posição e guerra manobrada ou
frontal.] ... A teoria de Bronstein (i.e. Trotsky) pode ser comparada àquela de certos
sindicalistas franceses sobre a greve
geral e à teoria de Rosa, no opúsculo traduzido por Alessandri :[2]
L’opusculo di Rosa e la teoria di Rosa hanno del resto influenzato i
sindacalisti francesi come appare da certi articoli di Rosmer sulla Germania
nella «Vie Ouvrière» (prima serie in fascicoletti) : dipende in parte anche
dalla teoria della spontaneità.
O opúsculo de Rosa e a teoria de Rosa influenciaram,
além disso, os sindicalistas franceses, tal como surge de certos artigos de Rosmer sobre a Alemanha, contidos em « Vie
Ouvrière (Vida Operária)” (primeira série em folhetins) : ela depende,
também, parcialmente, da teoria do
espontaneísmo.[3][4][5]
EDITORA DA ESCOLA DE AGITADORES E INSTRUTORES
“UNIVERSIDADE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA J. M. SVERDLOV”
PARA A FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
MARXISTA-REVOLUCIONÁRIA
DO PROLETARIADO E SEUS ALIADOS OPRIMIDOS
MOSCOU - SÃO PAULO - MUNIQUE – PARIS
[1] Cf. GRAMSCI,
ANTONIO. Quaderni del Carcere, Nr. 7 (Cadernos do Cárcere, Nr.
7)(1930-1931) – Guerra di Posizione e Guerra Manovrata o Frontale (Guerra de
Posição e Guerra Manobrada ou Frontal), in : Antonio Gramsci. Note sul Machiavelli
sulla Politica e sullo Stato Moderno, Torino : Editori Riuniti, 1991, p. 85.; IDEM. Quaderni del Carcere, Nr. 7
(Cadernos do Cárcere, Nr. 7)(1930-1931) – Guerra di Posizione e Guerra
Manovrata o Frontale (Guerra de Posição e Guerra Manobrada ou Frontal), in :
Antonio Gramsci. Quaderni del Carcere (Cadernos do Cárcere), Vol. 2, ed. V.
Gerratana, Torino : Einaudi Editore, 1975, pp. 867 s.
[2] Gramsci refere-se aqui ao célebre
opúsculo, traduzido do francês para o italiano por C. Alessandri, de autoria
de LUXEMBURG, ROSA. Massenstreik,
Partei und Gewerkschaften(Greve de Massas, Partido e Sindicatos)(1906), in :
Rosa Luxemburg Gesammelte Werke, Vol. ½, Berlim, 1972, p. 21 e s. Em italiano :
IDEM. Lo Sciopero Generale. Il
Partito e i Sindicati, Milano : Società Editrice „Avanti !“, 1919, pp. 5 e s.
Expressando seu juízo causticamente crítico acerca dessa obra de Luxemburg,
Gramsci assinala, em seu caderno Nr. 13, fundando-se em seu
inconfundível e implacável enfoque stalinista-burocrático : „A propósito das
confrontações entre os conceitos de guerra manobrada e guerra de posição na
arte militar e os conceitos respectivos na arte política, é de recordar-se o
livrinho de Rosa, traduzido para o italiano, em 1919, por C.
Alessandri(traduzido do francês). Nesse livrinho, são teorizados, um pouco
rapidamente e também superficialmente, as experiências históricas de 1905 :
Rosa descurou, realmente, dos elementos „voluntários“ e organizativos que
foram, naqueles eventos, muito mais difusos e eficientes do que Rosa fosse
levada a crer, por um certo preconceito „economicista“ e espontaneísta.
Todavia, esse livreto (e outros ensaios do mesmo autor) é um dos documentos
mais significativos da teorização da guerra manobrada, aplicada à arte
política.“ Cf. GRAMSCI, ANTONIO.
Quaderni del Carcere, Nr. 13 (1928-1937) – A Proposito dei Confronti (A
Propósito das Confrontações), in: Antonio Gramsci. Note sul Machiavelli sulla
Politica e sullo Stato Moderno, Torino : Editori Riuniti, 1991, p. 80.
[3] Assinalo que Alfred Rosmer(1877-1964) foi um
renomado sindicalista, membro ao Partido Comunista da França. Após o IV.
Congresso do Komintern, Rosmer tornou-se um dos principais redatores de
„L’Humanité“.
Posteriormente, em virtude de seus posicionamentos trotskystas, Rosmer
acabou sendo expulso do PCF stalinizado.
SCHMIDT VON KÖLN, PORTAU. A Enfermidade
Gramisciana no Movimento Trotskysta Contemporâneo e nas Lutas de Emancipação do
Proletariado. O Secretariado Unificado da Quarta Internacional (SU-QI) e a
Corrente Franco-Gramsciana de Atualização, Correção e Superação do Marxismo (O
Meta-Marxismo de Actuel Marx). Polêmica Trotsky e Gramsci : Gramsci e Trotsky.
Polêmica Gramsci e o SU, in: http://www.scientific-socialism.de/SUCapa.htm,
: Editora Escola – Universidade Jakob M. Sverdlov, Novembro de 2000, Edição
Original Excepti Excipiendis.
[4] Sobre a concepção de Revolução Permanente de Trotsky,
voltada especialmente a combater todas as inúmeras variantes de socialismo
nacionalista, bem como as mais sutis e diáfanas táticas de colaboração de
classes e frente-populismo – inclusive o gramscismo -, vide TROTSKY, LÉON DAVIDOVITCH BRONSTEIN. Permanentnaia
Revoliutsia (Revolução Permanente), Berlim
: Lievaia Opozitsia (Oposição de Esquerda), 1930, pp. 3 e s.
[5] Sobre o pensamento de Rosa, vide, sobretudo, LUXEMBURG, ROSA. Massenstreik, Partei
und Gewerkschaften (Greve de Massas, Partido e Sindicatos)(1906), in :
Gesammelte Werke (Obras Recolhidas), Vol. 2. Berlim : Dietz, 1972, pp. 93 e s.;
IDEM. Der politische Massenstreik
und die Gewerkschaften. Rede in der Generalversammlung der freien
Gewerkschaften in Hagen (Greve Política de Massas e Sindicatos. Discurso na
Assembléia Geral dos Sindicato Livre em Haia), in : Unser Kampf (Nossa Luta),
01.10.1910. Acerca dos resultados
supostamente vulgares da “teoria do espontaneísmo” de Rosa
Luxemburogo, vide a apreciação magistralmente crítica e ponderada de Trotsky,
em TROTSKY, LÉON DAVIDOVITCH BRONSTEIN.
Luxemburg and the Fourth International (Luxemburgo e a Quarta Internacional),
in : New International, 24.06.1935.