MARXISMO REVOLUCIONÁRIO, TROTSKYSMO,
E QUESTÕES ATUAIS DA REVOLUÇÃO
SOCIALISTA INTERNACIONALISTA
TEXTOS DE GRAMSCI - FIEL APOLOGISTA DE
STALIN E ENGENHOSO ESCUDEIRO DO CONCILIACIONISMO DE CLASSES -,
EM SUA LUTA SEM QUARTEL CONTRA TROTSKY E
A REVOLUÇÃO PERMANENTE :
EDIÇÃO SIMULTÂNEA ELABORADA VERBATIM DO ITALIANO PARA O PORTUGUÊS,
ESPECIALMENTE DIRIGIDA CONTRA O
GRAMISCISMO CATEDRÁTICO DAS UNIVERSIDADES BURGUESAS LUSITANAE LINGUAE
Defesa do Idealismo Marxista-Hegeliano de
Antonio Labriola,
Apologista do Colonialismo Italiano na
África :
Por ser Assombroso que Trotsky fale do Diletantismo
de Labriola,
Refletindo Inconscientemente Pendanteria
Pseudocientífica Alemã
ANTONIO GRAMSCI[1]
Concepção e Organização Portau Schmidt von
Köln
Compilação e Tradução Asturig Emil von
München
Março de 2004 emilvonmuenchen@web.de
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“Com entusiasmo, li, em minha cela (SvK.: em 1898),
dois conhecidos ensaios de um velho marxista-hegeliano italiano, Antonio Labriola,
os quais haviam
chegado à prisão em língua francesa.
Como poucos autores latinos, Labriola dominava a dialética materialista,
senão no domínio político
– no qual era indefensável -,
ao menos no da filosofia
da história.
Por debaixo de um
diletantismo brilhante, sua exposição revelava, faticamente,
autêntica profundidade.
Labriola acabou, de modo maravilhoso, com a teoria dos
fatores múltiplos,
os quais supostamente
moravam no Olimpo da história
e regiam nossos destinos a partir de lá.”
LEÓN TROTSKY[2]
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Sarebbe di grande utilità un riassunto obbiettivo e sistematico (anche se
di tipo scolastico-analitico) di tutte le pubblicazioni di Antonio Labriola
sulla filosofia della prassi per sostituire i volumi esauriti.
Seria de grande utilidade um resumo
objetivo e sistemático (ainda que de tipo escolástico-analítico) de todas as
publicações de Antonio Labriola sobre a filosofia da práxis, para substituir os
volumes esgotados.
Un lavoro di tal genere è preliminare per ogni iniziativa rivolta a
rimettere in circolazione la posizione filosofica del Labriola che è pochissimo
conosciuta all’infuori di una cerchia ristretta.
Um trabalho de tal gênero é preliminar
a toda iniciativa, voltada a recolocar em circulação a posição filosófica de
Labriola que é pouquíssimamente conhecida, fora de um círculo restrito.
È stupefacente che nelle sue Memorie Leone Bronstein parli di «
dilettantismo » del Labriola (rivedere).
É assombroso que, em suas Memórias, León Bronstein (i.e Trotsky) fale de um
« diletantismo » de Labriola (vide
novamente)[3].
Non si capisce questo giudizio (almeno non significasse il distacco tra
teoria e pratica nella persona del Labriola, ciò che non pare il caso) se non
come un riflesso inconsapevole della pedanteria pseudoscientifica del gruppo
intellettuale tedesco che ebbe tanta influenza in Russia.
Não se pode compreender esse juízo (ao menos não significava a separação entre teoria e prática na pessoa de
Labriola, isso é o que não parece ser o caso), senão como um reflexo
inconsciente da pedanteria pseudocientífica do grupo intelectual alemão que
teve tanta influência na Rússia.
In realtà il Labriola, affermando che la filosofia della prassi è
indipendente da ogni altra corrente filosofica, è autosufficiente, è il solo
che abbia cercato di costruire scientificamente la filosofia della prassi.
Na realidade, Labriola, afirmando que a
filosofia da práxis é independente de qualquer outra corrente filosófica, ao
afirmar que ela é auto-suficiente, é o único que havia tentado construir
cientificamente a filosofia da práxis.
EDITORA DA ESCOLA DE AGITADORES E
INSTRUTORES
“UNIVERSIDADE COMUNISTA
REVOLUCIONÁRIA J. M. SVERDLOV”
PARA A FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E
DIREÇÃO MARXISTA-REVOLUCIONÁRIA
DO PROLETARIADO E SEUS ALIADOS
OPRIMIDOS
MOSCOU - SÃO PAULO - MUNIQUE –
PARIS
[1] Cf. GRAMSCI,
ANTONIO. Quaderni del Carcere, Nr. 11 (Cadernos do Cárcere, Nr.
11)(1932-1933) – Antonio Labriola, in : Antonio Gramsci. Il Materialismo
Storico e la Filosofia di Benedetto Croce, Torino : Editori Riuniti, 1996, p.
98.; IDEM. Quaderni del Carcere, Nr.
11 (Cadernos do Cárcere, Nr. 11)(1932-1933) – Antonio Labriola, in
: Antonio Gramsci. Quaderni del Carcere (Cadernos do Cárcere), Vol. 2, ed. V.
Gerratana, Torino : Einaudi Editore, 1975, pp. 1.507 e 1.508.
[2] Cf. TROTSKY, LÉON. Moia Jizn. Opyt Avtobiografii (Minha Vida. Uma
Tentativa de Auto-Biografia), especialmente Glava VIII : Moi Piervye Tiu’rmy
(Capítulo VIII : Minhas Primeiras Prisões, Berlim : Granit, 1930,
repectivamente pp. 112 e s.
[3] Vide TROTSKY, LÉON. ibidem, ebenda.