PRODUÇÕES LITERÁRIAS DEDICADAS À FORMAÇÃO

DE REVOLUCIONÁRIOS MARXISTAS QUE ATUAM NO DOMÍNIO DO DIREITO, DO ESTADO E DA JUSTIÇA DE CLASSE

 

KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS SOBRE O DIREITO E O ESTADO, OS JURISTAS E A JUSTIÇA

 

 

A Luta Magiar

 

Terrorismo Revolucionário e Revolução Permanente

Contra o Superpoder Contra-Revolucionário

 

 

 

FRIEDRICH ENGELS[1]

 

Concepção e Organização, Compilação e Tradução

 Emil Asturig von München, Agosto de 2008

 

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(...) Heróico - tal quais as primeiras cenas rapidamente sucessivas da tragédia revolucionária de 1848, tal qual o caso de Paris e Viena -, benfazejamente heróico é também o desenrolar subseqüente, depois das entrecenas, parciamente opacas, parcialmente medíocres, de julho a outubro.

O último ato de 1848 é trasladado para os primeiros atos de 1849, mediante o terrorismo.

Pela primeira vez, no movimento revolucionário de 1848, pela primeira vez, desde 1793, uma nação cercada pelo superpoder contra-revolucionário, opôs ao ódio covarde da contra-revolução a paixão revolucionária, ao terreur blanche (EvM.: terror branco) o terreur rouge (EvM.: terror vermelho).

Pela primeira vez, desde há muito tempo, encontramos um caráter verdadeiramente revolucionário, um homem que ousa aceitar as luvas da luta desesperada em nome de seu povo, que é, para sua nação, Danton e Carnot, em uma única pessoa : Ludwig Kossuth.

A superioridade é terrível : toda a Áustria e, na primeira linha, 16 milhões de eslavos fanáticos, contra 4 milhões de húngaros.

A insurreição em massa, a fabricação nacional de armamentos, as concessões de crédito, o processo sumário, movido contra todos os que estorvam o movimento revolucionário, a Revolução Permanente, em suma: reencontramos todos os traços fundamentais do ano glorioso de 1793 na Hungria entusiasmada, organizada e armada por Kossuth. Essa organização revolucionária que, por assim dizer, em 24 horas, deve estar preparada, sob pena de sua destruição, falta em Viena, caso contrário o Marechal Austríaco Príncipe Alfred zu Windischgrätz jamais teria regressado.

Veremos, agora, se entrará na Hungria, não obstante essa organização revolucionária.      

 

 

 

EDITORA DA ESCOLA DE AGITADORES E INSTRUTORES

“UNIVERSIDADE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA J. M. SVERDLOV”

PARA A FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO MARXISTA-REVOLUCIONÁRIA

DO PROLETARIADO E SEUS ALIADOS OPRIMIDOS

MOSCOU - SÃO PAULO - MUNIQUE – PARIS



[1] Cf. ENGELS, FRIEDRICH. Der magyarische Kampf (A Luta Magiar)(13 de Janeiro de 1849), in : ibidem, Vol. 6, Berlim : Dietz, 1961, pp. 165 e 166. Enfatizo que o presente texto de Engels foi publicado, pela primeira vez, na “Neue Rheinische Zeitung (Nova Gazeta Renana)”, Nr. 194 de 13 de Janeiro de 1849.