MARXISMO REVOLUCIONÁRIO, TROTSKYSMO,
E QUESTÕES ATUAIS
DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA INTERNACIONALISTA
DEFESA DO CARÁTER E DO
SIGNIFICADO DA REVOLUÇÃO PERMANENTE DO PROLETARIADO
NAS CONCEPÇÕES
MATERIALISTAS HISTÓRICO-DIALÉTICAS DE MARX, ENGELS, LENIN, SVERDLOV E TROTSKY:
EDIÇÃO SIMULTÂNEA
ELABORADA LITTERATIM DO ALEMÃO PARA O
PORTUGUÊS,
ESPECIALMENTE DIRIGIDA
CONTRA O SOCIAL-REFORMISMO, O STALINISMO,
O GRAMISCISMO, O
LUKÁCSIANISMO, O KORSCHISMO APÓSTATAS
NOS PARTIDOS MARXISTAS,
SINDICATOS OPERÁRIOS E MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS URBI ET ORBI
Fundamentos Históricos da
Revolução Permanente:
Jean Paul Marat, o Amigo
do Povo,
como Genial Defensor da
Revolução em Permanência
FRIEDRICH ENGELS[1]
Concepção e
Organização Portau Schmidt von Köln
Compilação e Tradução Asturig Emil von
München
Novembro 2008 emilvonmuenchen@web.de
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Geral http://www.scientific-socialism.de/RevPermanenteCapa.htm
...
Als ich später Bougearts
Buch über Marat las, fand ich, daß wir in mehr als
einer Beziehung nur das große Vorbild des echten (nicht des von den Royalisten
gefälschten) "Ami du peuple" unbewußt nachgeahmt hatten und daß
der ganze Wutschrei und die ganze Geschichtsfälschung, kraft deren man fast ein
Jahrhundert hindurch nur einen gänzlich entstellten Marat gekannt, nur diese
Ursache haben: daß Marat den Augenblicksgötzen
Lafayette, Bailly und anderen unbarmherzig den Schieier abzog und sie als schon fertige Verräter an der
Revolution enthüllte; und daß er, wie wir, die
Revolution nicht für abgeschlossen, sondern in Permanenz erklärt wissen wollte.
Mais
tarde, quando li o livro de Alfred
Bougeart sobre Marat, achei que
havíamos imitado,
inconscientemente, em mais de um contexto, o grande exemplo paradigmático do
autêntico "Ami du peuple (Amigo do Povo)" - i.e.
não daquele falsificado pelos adeptos do monarquismo.
E
que todo o grito de cólera, toda a falsificação da história, em virtude da qual
se conheceu, quase ao longo de um século, apenas o Marat inteiramente deformado, possuía tão somente como causa
o fato de que Marat subtraiu,
impiedosamente, o véu dos ídolos do momento, La Fayette, Bailly e
outros, desmascarando-os como já acabados traidores da revolução, exigindo que a Revolução fosse
declarada não como encerrada, mas sim como permanente.[2]
EDITORA DA ESCOLA DE AGITADORES E INSTRUTORES
“UNIVERSIDADE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA J. M. SVERDLOV”
PARA A FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
MARXISTA-REVOLUCIONÁRIA
DO PROLETARIADO E SEUS ALIADOS OPRIMIDOS
MOSCOU - SÃO PAULO - MUNIQUE – PARIS
[1] Vide ENGELS,
FRIEDRICH. Marx und die “Neue Rheinische Zeitung” 1848-49 (Marx e a “Nova
Gazeta Renana”, em 1848 e 1849)(Início de Março de 1884), in : Marx und Engels
Werk (Obra de Marx e Engels), Berlim : Dietz, Vol. 21, 1961, p. 21.
[2] Acerca do tema, vide, em
particular, a excelente obra de BOUGEART,
ALFRED. Martat, l’Ami du Peuple, 1865: Lacroix, Verboeckhoven & Cia.,
Paris, pp. 3 e s.