II.A.4.

TIMOR DO LESTE :

CAMPANHA DAS SEÇÕES DO SU-QI

PELA INTERVENÇÃO E PERMANÊNCIA

DAS TROPAS DA ONU

COMO FORMA DE APOIO AO DIREITO DE

AUTO-DETERMINAÇÃO DAS NAÇÕES OPRIMIDAS

 

 

Texto de Autoria de

Portau Schmidt von Köln

Emil Asturig von München

 

A Enfermidade Gramsciana

no Movimento Trotskysta Contemporâneo

e nas Lutas de Emancipação do Proletariado

Polêmica Trotsky e Gramsci  : Gramsci e Trotsky  

O SU-QI e a Corrente Franco-Gramsciana

de Atualização, Correção

e Superação do Marxismo

(O Meta-Marxismo de Actuel Marx)

 

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http://www.scientific-socialism.de/SUCapa.htm 

 

 

Como é amplamente sabido, o Timor do Leste foi invadido, em fins de 1999, por tropas imperialistas sob o patrocínio da Organização da Nações Unidas(ONU), a qual denomina aquelas, em sentido jurídico-internacional ideológico-burguês-imperialista, com a grandiloqüente alcunha já por demais vulgarizada pelos meios de difusão mediática : „tropas pacificadoras da ONU“, i.e. „UN peacekeeping troops“.       

Diversas direções políticas de seções nacionais do SU-QI, abatidas e enfermas pelo desbragado, descomedido e impudente colaboracionismo dos mais célebres mentores ideológicos franceses da Ligue Communiste Révolutionnaire(LCR) e do Secretariado Unificado da Quarta Internacional(SU-QI) com o franco-gramscismo meta-marxista de Actuel Marx e dos Espaces Marx, passaram a reproduzir em seus órgãos políticos oficiais, alucindamente, sem piscar pálpebras, a tese de que, no caso do Timor do Leste, não seria possível falar-se de uma invasão imperialista, acobertada pelo institucionalismo jurídico-político burguês-imperialista da ONU, orquestrado, agora, mais uma vez, com a intenção de fortalecer sua direta dominação político-militar sobre todo o arquipélago da Indonésia. 

Tendo sido o povo do Timor do Leste massacrado, explorado e oprimido, brutalmente, ao longo das últimas décadas, pelas tropas e milícias da Indonésia, a intervenção das „forças pacificadoras da ONU“, voltada para o específico objetivo de „fazer cessar a violência“, teria o condão de representar, agora, uma tábua de salvação, ao invés da implantação direta da dominação, exploração e opressão político-militar, sobretudo em relação aos trabalhadores proletários, do campo e da cidade, bem como sobre os camponeses pobres, timorenses orientais, por parte do imperialismo capitalista remundializante.

Tal caracterização estaria corroborada, aos olhos de diversas seções do SU-QI, pelo fato de que a população do Timor Leste haveria recepcionado, aparentemente, em um primeiro momento, de maneira muito calorosa, a chegada das „tropas pacificadoras da ONU“ em seu país, assim como os kosovares fizeram-no com as „tropas libertadoras da OTAN“.

Nessa linha de raciocínio da mais cabal capitulação da direção política e intelectual do SU-QI à dominação ideológica, política e militar do capitalismo imperialista recolonizador, instrumentado pela ONU, Pierre Rousset, membro da direção da Ligue Communiste Révolutionnaire(LCR) e do Secretariado Unificado da Quarta Internacional (SU-QI), escreveu da seguinte maneira acerca do tema, nas páginas principais de Rouge, órgão oficial da LCR, seção francesa do SU-QI,  fornecendo a inspiração teórica para os deploráveis artigos e declarações políticas do mesmo gênero, publicadas, a seguir, por Bandiera Rossa, de Lívio Maitan, dirigente da seção italiana, por Socialista Outlook, de Alan Thornett, dirigente da seção britânica, por Against the Current, de Steve Blum, dirigente da seção norte-americana Solidarity Political Comittee, pelo Sozialistische Zeitung(SoZ), de Paul Kleiser, dirigente da seção alemã Vereinung für Sozialistische Politik (VSP), do SU-QI, entre outras suas diversas seções de vários países de relevante peso político, submetidas ao impacto da ideologia colaboracionista „trotskysta-gramsciana“, impulsionada pelos principais dirigentes e mentores intelectuais do Secretariado Unificado da Quarta Internacional (SU-QI)  

 

„O exército indonésio orquestra uma política de terror no Timor do Leste.

Uma primeira manifestação de solidariedade foi organizada em Paris, em 8 de setembro. É necessário agir urgentemente.

Em uma semana, o drama do Timor do Leste assumiu toda a sua amplidão.

Depois de ter pilotado as milícias pró-integração, os policiais e militares indonésios intervêm hoje direta e abertamente.

Por cima dos assassinatos seletivos de militantes, os massacres fazem-se cada vez mais freqüentes.

Dili, a capital está desertada, pilhada.

Igrejas, abadias, missões da ONU foram, metodicamente, atacadas....

Uma política de conjunto, uma política de terror foi colocada sistematicamente em ação por forças armadas e o Estado Indonésio.

É a esse mesmo exército, a esse mesmo Estado, que as potências ocidentais pedem, ainda no momento mesmo em que essas linhas estão sendo escritas, seja garantida a segurança do Timor do Leste !

A existência do povo timorense e seu direito de viver em seu próprio país não são os únicos fatores em causa.

Esse exército que invadiu o Timor do Leste em 1975, impondo durante um quarto de século um jugo sangrento em terra estrangeira, tinha já cometido, há dez anos, na própria Indonésia, terríveis massacres sobre a bandeira do anti-comunismo com a benção do Ocidente.

Ele impôs sua ditadura durante 30 anos sobre o povo indonésio.

O peso preponderante das forças armadas na vida econômica, social e política da Indonésia foi colocado em causa com a derrubada da ditadura de Suharto.

Intervindo hoje no Timor do Leste, elas procuram dar um golpe duplo, restabelecendo seu poder em Jacarta.

Elas jogam com a frouxidão de uma classe política que se recusa a reconhecer o direito do timorenses orientais e alimentam uma campanha de mídia que, em nome do nacionalismo indonésio, apresenta a organização do referendo sobre a independência timorense como um complô, hurdido pelas antigas potências coloniais.

Raros são os que, na Indonésia, opõem-se a essa campanha.

Esse é o caso de um certo número de organizações não-governamentais e do Partido Democrático do Povo(PRD).

Esse último vem publicando, desde 6 de setembro, uma declaração na qual saúda a vontade de independência dos timorenses orientais e nega às instituições indonésias o direito de colocar em questão os resultados do escrutínio, exige a retirada das forças armadas do Timor do Leste e pede à ONU para enviar imediatamente uma força de paz para garantir a segurança da população.

Porém, os movimentos que afirmam, dessa maneira, corajosamente, na Indonésia, seu apoio aos timorenses orientais correm o risco de ser logo reprimidos.“[1]

 

 

 

Formulando, então, suas reivindicações políticas, a partir de tais caracterizações, Pierre Rousset, dirigente da LCR Francesa e do SU-QI, clama, explícita e despudoradamente, nas páginas de Rouge, pela urgente invasão das forças capitalistas-imperialistas da ONU e por sua inadiável permanência no Timor do Leste, da seguinte forma, induzindo ao leitor a acreditar tratar-se esse seu clamor de um verdadeiro grito de „solidariedade com o Timor do Leste“  :

 

„O movimento de solidariedade com o Timor do Leste afirma-se sobre o plano internacional, particularmente na Austrália, onde os sindicatos iniciaram uma série de ações.

Na França, uma primeira manifestação foi organizada em 8 de setembro, em Paris, para exigir o desarmamento das milícias, a retirada das tropas indonésias e a urgente intervenção de uma força de paz.

Com França-Liberdades e os dois comitês de solidariedade com o Timor, essa iniciativa reagrupa um largo espectro de organizações católicas, anti-racistas, associações portuguesas, ONGs, sindicatos(a Confederação camponesa, o FSU, o SU-PTT, provavelmente a CGT etc.)  e os partidos (o Partido Socialista, o Partido Comunista Francês, os Verdes, a Liga Comunista Revolucionária).

Nos próximos dias outras iniciativas serão tomadas em Paris e em diversas outras cidades.“[2] 

 

 

   

Em outro artigo de sua própria autoria, publicado em Rouge, sob o título O Envio dos Capacetes Azuis. Intervir pela Independência do Timor do Leste, Pierre Rousset assinala ainda, com mais ênfase, a posição política oficial da LCR Francesa e do SU-QI acerca da questão em exame  :

 

„Em face do desastre, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, serodiamente, enviar capacetes azuis.

O movimento de solidariedade deve permanecer mobilizado, a fim de que a independência do Timor do Leste seja assegurada e o regime assassino de Jacarta, condenado. ...

A situação não deixa de ser inquietante na Indonéisa.

O poder do exército se situa por detrás das instituições.

Os candidatos à presidência – incluídos Megawati Sukarnoputro – procuram o apoio dos militares para assegurar sua eleição, em novembro próximo.

A ONU não deve aceitar confortar esse poder, em contra-partida de sua intervenção no Timor Oriental.“[3] 

 

 

 

Se submetidos à análise, então, a Declaração sobre o Timor do Leste de Solidarity P.C., publicada em 12 de setembro de 1999, nas páginas de Against the Current, é possível entrever que Steve Blum e seus companheiros admitem, substancialmente, o raciocínio formulado por Pierre Rousset, da direção da LCR Francesa e do SU-QI, quando clamam, expressamente, nas consignas finais de tal documento político:

 

„Tropas de Paz da ONU para o Timor do Leste !

Completa Retirada do Exército e da Polícia Indonésia !

Desarmamento das Milícias de Apoio Militar !

Suspensão de todos os Auxílios Econômicos e Militares !“[4]

 

 

 

Acerca do tema, Solidarity P.C. procura fundar sua primeira e principal consigna acerca do Timor do Leste com a seguinte argumentação :

 

„Ainda que o envio de tropas da ONU não seja uma solução de longo-prazo para a luta do Timor do Leste pela liberdade, ele representa um primeiro passo necessário para impedir a total despopulação do território pela Indonésia.

Isso tem de ser feito já e não depois que se reúna a assembléia indonésia no final do ano, visando a ratificar o voto. (Esse voto pode não ocorrer de fato se se permitir prosseguir o terror militar).

Suspender todos os auxílios econômicos – pelo FMI, pelo Banco Mundial – bem como os contratos comerciais não é o bastante para forçar Jacarta a parar a violência.

A resistência armada timorense oriental é excessivamente fraca.

A meta principal deve ser expulsar os matadores do Timor do Leste.

As relações futuras entre a força da ONU e o povo timorense oriental será decidida mais tarde, no país.

O povo norte-americano deve somar-se às nossas vozes para apoiar a auto-determinação do Timor do Leste.

Temos de pressionar Clinton e o Congresso a agir AGORA, para parar o genocídio.“[5]

 

 

   

Seria baldado recordar aos dirigentes e aos ideólogos da LCR Francesa, bem como àqueles de suas seções candidatas ao posto de oposicionistas à política da direção „trotskysta-gramsciana“ do SU-QI  da atualidade - tal como é o caso de Solidarity P.C., de Steve Blum -, que toda essa alegação acerca da solidariedade com e defesa da auto-determinação para o Timor do Leste não passa de uma absurda abstração política idealista-subjetivista, completamente alheia ao marxismo e à perpectiva revolucionário-proletária socialista mundial, por instigar a concretização da monstruosa invasão, bem como a despótica permanência das „tropas pacificadoras da ONU“ em cidades, bairros e aldeias de uma tal minúscula nação, explorada e oprimida pela dominação e opressão político-militar e econômico-monetária do imperialismo capitalista recolonizador, veiculado, presentemente, pela ONU

Por fim, cumpre observar que, na Convenção de Solidarity P.C., realizada em 6 de agosto de 2000, verificou-se o surgimento de uma importante minoria de 37% - e de um setor abstencionista de 16% - que pretendeu se opor, ainda que de modo sofrível, débil, contraditório e manifestamente inconseqüente, às mais peremptórias e estapafúrdias concepções dos intelectuais dirigentes da LCR Francesa, do SU-QI e da maioria do próprio Solidarity P.C.(47%), relativas à defesa da invasão imperialista no Timor do Leste, clamando-se para que Clinton e o Congresso Norte-Americano empreendessem-na, de imediato e urgentemente.

A Convenção de Solidarity P.C. em tela determinou, assim, a publicação da seguinte declaração, nas colunas de Against the Current:

 

„Resolução da Convenção acerca dos EUA e do Timor do Leste(Rejeitada)

 

A intervenção de 1999 dos EUA no Timor do Leste foi uma intervenção imperialista, destinada a estabilizar a situação que perigava sair fora de controle.

A principal meta estratégica dos dois poderes imperialistas primacialmente envolvidos, a Austrália e os EUA, foi a de garantir que o Timor do Leste, ainda que se recebendo independência formal, permanecesse, apesar de tudo, completamente dependente e subordinado aos interesses econômico-imperialistas na região.

O uso das tropas no Timor do Leste foi uma afirmação a mais das nações ricas do mundo no sentido de que elas possuem o direito de disciplinar e controlar as pequenas nações.

O fato de que isso é, às vezes, realizado sob a bandeira da ONU e em nome do „humanitarismo“ não muda a realidade do controle e da dominação.

Existiu, naturalmente, direitos humanos genuínos que moveram a intervenção militar da ONU, como também outras ações dos imperialistas(tal como o corte de auxílio militar a Jacarta).

Porém, os objetivos „humanitários“ não estavam em contradição com os interesses imperialistas.

Aqueles eram completamente concordantes com esses.

A Casa Branca fez saber ao Presidente Habibie e ao General Wiranto que tais grandes violações dos direitos humanos, realizadas às caras da publicidade internacional, não podia ser tolerada.

Eles quiseram deixar claro que as escolhas fundamentais acerca de como executar a dominação política e econômica do Timor do Leste são realizadas em Washington, e não em Jacarta.

Uma coisa é certa acima de tudo : todo objetivo de longo-prazo de genuína „auto-determinação“ no Timor do Leste não vai ser levado adiante pela intervenção da ONU.

Esse fato deveria ser óbvio a partir de seu resultado, simplesmente ao olhar-se o papel histórico tanto dos EUA como da Austrália no apoio da dominação indonésia do território, marcada por décadas de atrocidades, sendo que isso deveria ser tanto mais óbvio hoje, a partir dos resultados da ocupação da ONU.

Mais de 100.000 refugiados permanecem reféns das forças e da „milícia“ indonésias no Timor do Oeste.

De acordo com o artigo da Rede de Ação do Timor do Leste, publicado na edição do verão de 2000 : „Os problemas da distribuição de alimentos, cuidados médicos e habitação representam nada menos do que uma crise humanitária“.

O único caminho oferecido presentemente para os timorenses é o de superar essa crise, indo através de tais infâmes instituições internacionais, como o Banco Mundial.

Essa análise não implica endossar o chamado de „Fora Tropas da ONU“ que é a reação de alguns na esquerda, no momento em que a intervenção ocorreu.

A ameaça e a intervenção das tropas da ONU foi a forma primária através da qual os poderes imperialistas fizeram saber ao governo indonésio que o massacre no Timor do Leste não era aceitável e tinha de acabar.

Nessas circunstâncias, as forças de esquerda e da classe trabalhadora não se encontravam em posição de oferecer uma abordagem alternativa para acabar com o massacre.

Além disso, o chamado pela intervenção da ONU foi apoiado pela maioria esmagadora dos próprios timorenses orientais, sendo que parte do nosso respeito ao direito de auto-determinação significa respeitar o direito do povo de lutar pela independência, fazer exigências e ter tais exigências cumpridas pela comunidade internacional, seja lá qual for o julgamento político acerca de sua estrátegia.  

Assim, uma alternativa razoável para juntar-se ao côro de exigir a intervenção das tropas da ONU teria sido simplesmente aceitar a ação das tropas da ONU (esquivando-se de exigir sua retirada ou organizar-se politicamente contra elas), sem explicitamente aprovar essa ação.

Esse teria sido um curso mais prudente para o Comitê Político de Solidarity, confrontado com a necessidade de sacar uma declaração e orientar politicamente o grupo, no quadro de uma complexa situação.“[6]        

 

 

 

Por fim, cumpre destacar que apenas Socialist Action, de Gerry Foley, encabeçadora da corrente de oposição ao SU-QI, nitidamente mais débil, politica e organizativamente menos estruturada, devido sobretudo aos seus posicionamentos claramente pró-crastristas, opôs-se, claramente, no quadro do SU-QI, à intervenção das tropas imperialistas da ONU no Timor do Leste, sem entretanto denunciar, ostensivamente, o grande erro cometido por sua direção política internacional, enferma, presentemente, em razão de seu colaboracionismo „trotskysta-gramsciano“ com os ideólogos meta-marxista franco-gramscianos de Actuel Marx e Espaces Marx. 

Com efeito, em outubro de 1999, Socialist Action escrevia da seguinte forma, em seu órgão oficial :

 

„CONTRA A INTERVENÇÃO NO TIMOR DO LESTE

Apoio de massas pela consigna do povo timorense oriental de independência da Indonésia foi confirmada por um amplo voto majoritário no recente referendo.

O povo trabalhador e outros oponentes da injustiça econonômica, social e política apoiam, efusivamente, o direito de auto-determinação das massas oprimidas do Timor do Leste.

Porém, a decisão da ONU de enviar forças militares para supostamente „proteger“ os advogados da independência das milícias indonésias assassínas trata-se de uma questão diferente. ... 

Infelizmente, muitos apoiadores da luta em favor da auto-determinação do povo do Timor do Leste exigiram a intervenção militar da ONU. 

Isso é um erro grave que resultará custar tanto a luta pela independência do povo do Timor do Leste como a luta dos trabalhadores indonésios pela libertação da super-exploração e opressão imperialistas.

Para o Partido Socialista Democrático Australiano (DSP) que clama estar comprometido com a classe trabalhadora e o socialismo, isso é mais do que um equívoco : é uma grande violação do princípio de independência de classe...

Pela Auto-Determinação do Povo do Timor do Leste !

Todas as Tropas Imperialistas e da ONU fora do Timor do Leste!“[7]

 

 

 


EDITORA DA ESCOLA DE AGITADORES E INSTRUTORES

“UNIVERSIDADE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA J. M. SVERDLOV”

PARA A FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO MARXISTA-REVOLUCIONÁRIA

DO PROLETARIADO E SEUS ALIADOS OPRIMIDOS

MOSCOU – BUENOS AIRES - SÃO PAULO – PARIS

 


[1] Cf. ROUSSET, PIERRE. Timor Oriental : La Solidarité Dans l’Urgence, in : Rouge sur Internet, http://www. lcr-rouge. org/archives, 29 de Outubro de 1999.

[2] Cf. IDEM. ibidem.

[3] Cf. IDEM. L’Envoi de Casques Bleus. Intervenir pour l’Indépendance du Timor Est, in : ibidem, 29 de Outubro de 1999.

[4] Cf. EAST TIMOR STATEMENT FROM SOLIDARITY PC,  in : Against the Current, http://www.igc. org/solidarity/, 12 de Setembro de 1999.

[5] Cf. IDEM. ibidem.

[6] Cf. CONVENTION RESOLUTION ON THE UN AND EAST TIMOR (FAILED), in : ibidem, 6 de Agosto de 2000.

[7] Cf. SOCIALIST ACTION. Against UN Intervention in East Timor, in : Socialist Action, http:// www. Igc. org/ saction/ news, October 1999. Vide tb. IDEM. New York Forum on East Timor, in : ibidem, October 1999.; IDEM. East Timorese Demonstrate Against the UN, in : ibidem, June 2000.